Criminal Cap. 8

...

     Adormeci, acordei com o despertador, acordei Milla, tomamos só um leite com torradas, depois nos vestimos, colocamos as perucas, usei uma preta e Milla uma vermelha e então descemos.

Milla: vamos direto pro bar?

Emma: sim, e não esquece, aparente saber sobre o assunto, como se já fosse a miléssima vez que você compra isso, seja superior á eles, esses caras acham que como somos mulheres, somos frágeis.

Milla: ok.

     Andamos naturalmente em direção ao bar, para nossa sorte, só havia um grupo de adolescentes bebendo num canto escuro do bar, provavelmente menores de idade. Nos sentamos naquelas cadeiras altas em frente ao balcão.

xxxx: qual o seu pedido? -era o tal homem que eu vi na lanchonete.

Emma: dois copos de whisky.

xxxx: ok, dois whisky's saindo no capricho.

     Ele se virou e rapidamente preparou nossos whisky, depois se virou para nós e nos entregou, o pessoal que estava no canto do bar gritou com ele.

- Ei Lúcio! Traz a conta pra gente!

     Então o nome dele é Lúcio, ótimo, um passo andado. Cruzei as pernas e tomei um gole do meu whisky e quando "Lúcio" voltou ao balcão falei suavemente.

Emma: então... Lúcio, é Lúcio né?

Lúcio: sim, o que é linda?

Emma: acho que te conheço de algum lugar.

Lúcio: acho que não, eu não saio muito, só fico tomando conta do bar.

Emma: nem pra ir em alguma lanchonete com amigos.

Milla: talvez para receber alguma emcomenda em especial -ela me ajudou, ela já tinha sacado o meu joguinho.

Lúcio: por que vocês estão falando nisso? eu não tenho amigos com quem sair.

Emma: talvez não seja amigo, talvez só seja um conhecido qualquer que faz favores para você em troca de alguns trocados?!

Lúcio: o que vocês querem?

Milla: queremos saber -ela olhava nos olhos dele- quem era o cara da lanchonete que entregou aquela emcomenda pra você ontem.

Lúcio: era...era... eu não posso falar, ele me mata.

Emma: MAIS QUE DIABOS! - apoiei minhas mãos na mesa e me levantei- diga logo onde ele mora, ou você terá que ter medo é da gente e não dele.

Lúcio: tudo bem, eu falo, eu falo, -ele olhou para os lados- ele mora logo alí, dobrando a esquina da direita, o terceiro prédio, na frente tem uma placa escrito "aulasde violão", é lá.

Emma: ok, espero que não esteja mentindo, senão...

Lúcio: eu não menti, pode ir lá, eu garanto, procura pelo "Cabeça".

Milla: Cabeça?

Lúcio: é assim que todo mundo chama ele.

Emma: tá bom, já sabemos o bastando, vamos embora.

 Bebi o resto do whisky que tinha no meu copo e fomos embora.

Milla: e agora? vamos logo no tal Cabeça?

Emma: sim, não podemos perder um minuto.

     Andamos pelo percurso que Lúcio tinha nos ensinado até que chegamos no prédio onde o tal Cabeça morava, vimos a placa de "aulas de violão", não era lá essas coisas, a pintura parecia ser do século passado, uma janela quebrada, a porta estava aberta, entramos do mesmo modo que entramos no bar, mostrando segurança. Na entrada havia uma mesa com alguns papéis em cima, apareceu um homem saindo de uma porta no canto da salinha.

xxxx: o que essas lindas moças querem aqui? -ele nos ohou de cima á baixo.

...Continua